Amor Sincero!
Passa-se o tempo, o tempo passa
São momentos vividos, vívidos tempos são
Deixe-me contar-lhe um poema,
Fitando-te nos olhos, e segurando tua mão
Quando tu eras uma criança, e eu também,
Meus pensamentos eram voltados pra ti
Nas noites frientas sempre acordava na madrugada,
E desejava noutro dia contigo fugir.
Rezava todos os dias, pedindo ao papai do céu
Que a gente nunca se separasse,
Amava o seu doce olhar de criança
Quando juntos estávamos
Palpitava-me o coração, dando-me mais coragem
Para expressar o que eu sempre por você sentir.
Mas pareceu-me que as rezas minhas aos céus não chegaram
E o meu temor maior naquele dia chuvoso aconteceu;
Foras embora com tua mãe, deixando-me na esperança
De um beijo doce e molhado na bochecha esquerda,
E falando-me: Sou tua Julieta, e você meu Romeu
Lágrimas e mais lágrimas, foram o que de mim saíram por dias
Minha mente de criança não aceita sua ausência,
Meu coração tão pequenino, não aceitou que tu partiras.
Por que fora acontecer logo comigo isto?
Não poderias ser com o joão, ou com o José?
Mas por que comigo? Por que comigo? Eu não entendo!
Por que nossos olhares chegaram ao fim?
Por que se foi embora a minha paixão de criança?
... Amada minha, que Julieta a chamava;
... E de Romeu, chamava-a a mim.
Como poderei chegar ao fim desse poema,
Se cada estrofe lembra você?
Como finalizar com meras palavras, Um infinito de saudades?
Oh Deus! Não tenho como fazer isso,
Não consigo desde criança te esquecer.
Hoje te fitando nos olhos
E segurando tua mão,
Me expresso assim:
Coloca em meu peito teus dedos
E confirmar um infinito,
Que clamas um amor por ti. Proclamando:
Vem amada minha
Que desde criança prometida foi,
Vem amada minha
E dá-me um beijo,
para que nesse poema juntos,
Possamos colocar um Fim.