Vinhos, Amor e Eu.
Vinho, suave aroma nas minhas delicadas sensações
Harmonia sincera de equilíbrio supremo
Sabor que inebria os sentidos
Tintos, brancos, rosados
Quais mais tão nobres pela própria história
Impérios ou casebres
Em qualquer lugar eles estavam
Tintos!
Ah! Esses eu adoro
Companheiro singelo, ouvidor mais sincero
De tantos momentos intimamente meus
Vinhos!
Suave delito do paladar
Prazer intenso
Brancos!
Delicados, suaves...
Aflorados
Bouquet de sensações
Vinhos, paixão intensa e nada passageira
Indescritivelmente cúmplice
Resgatador de sorrisos
Aflorador de lágrimas
Vinhos!
Perfeitamente perfeitos!
Causadores das mais inesperadas sensações
Adegas,
tais como eu, ocultam segredos
Apenas desvendados por quem se arrisca a adentrar
Ah! Carbenet Suavignhons, os meus preferidos
Secos, encorpados, delicados
Bouquet frutado de amor
Sabor cheio de paixão
Vinhos...
Agora só me restam eles e o amor,
O meu amor...
E não há mais explicações,
Porque nem para os vinhos, nem para mim e nem para o amor,
Há explicações.