Deus e nós
Ao pensar sobre o significado de certa palavras
Vem-me a óbvia imagem,
Concreta ou abstrata,
...Deus!
O que Vejo?
Não vejo!
Quando muito, concentrado, talvez, sinta.
...O seu todo que envolve.
A criação, o mundo!
...Cristo Jesus!
Que alegria tê-lo caminhando ao meu lado por Bethânia
Teria sido inesquecível!
Como descreve Benitez no seu Cavalo de Tróia
...E não sou religioso
...O das instituições...
Não lhes esquecendo o respeito, os defeitos
Nem a contribuição.
...É que, olhando a criação, o espaço, a ciência,
O homem, está bela máquina e a sua inteligência,
Não há como não prostar-se, admirar-se, extasiar-se.
E, insistetemente, perguntar-se:
sou mesmo evolucionista? ...ou uma peça? Um alquimista?
Foi essa a sutil mecânica dos acasos e das semânticas?
...dos afins se encontrando lerdos
Levando um tempo colossal
Combinando-se em intempéries
de um caldo primordial?
Não sei meu Deus, Não sei!
É sempre a Quem recorro.
Caso o Senhor não me ouça.
É por meu fútil socorro.
Mas falando em emoções...
Quem as fêz dentro de nós?
Nós?
Como? Se nem nos damos conta delas!
Como? Se nem as descobrimos atempo de sufocá-las?
...Ou gerá-las...
Biologia e química são instrumentos
Nomeclaturas... Idéias... Concepções...
As reações é que são elas...
Antes das humanas denominações
Somos é formigas prepotentes e orgulhosas
Que não enchergam as nuvens
Para se abrigar das chuvas!
Não sabem das dimenções
Nem sequer das relações...
Não sabemos quase nada!
Nem o quanto desse nada
Por isso essas palavras
De algumas reflexões.