DESLEMBRANÇAS E DESQUERENÇAS DA MAIS COMPLETA NULITUDE
A solidão esmerila a alma
e um pó azul de imensidão me enverdece por dentro.
A noite é um ninho de sonhos, vespas me comendo.
De pesadelos amadureço.
Viver é um desmorrer incompleto.
Come os espinhos, palita os caminhos e cospe os dentes.
Eu sei de mim. Dos outros ignoro as defeititudes.
Querenças de mal são bichinhos tolos remoendo as tripas do coração.
Foi aí que descasquei desatinos e me enchi de vazios por completo.
Transbordei migalhas e um sopro de formiga.
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E cismando de... assim fiquei.
A ouvir segredos de estrelas cadentes.
Mas o tempo fechou e a chuva se abriu e o vento se desinventou.
Apenas os rios, os versos dos rios,
virados do avesso, se empedraram enfim.
E as samambaias e as hortências medravam por ali.
Trincando a pedra, sorriram urtigas e zombaram de mim.