Alma de poeta
O poeta traz no peito um coração ardente que bate descompassadamenteem busca de novas emoções.
O poeta brinca com o mar, nas noites de luar, o horizonte infindo...
O poeta tem alma cabocla, como se a magia que sai da sua boca passasse ao papel num momento ímpar.
O poeta sente na boca o sabor do amor rejeitado, inacabado...
Não se dar por vencido, luta com todas as forças para viver seu mais bonito sonho. Despe-se entrega-se ao abandono.
O poeta sabe contar as estrelas no céu a brilhar. Entende o mistério de conjugar o verbo amar.
O poeta não espera acontecer...
Acorda os sonhos adormecidos que esqueceu de sonhar.
Vive a esperança no amahã que virá.
A natureza das cinzas renascerá.
Não haverá destruição, nem tampouco poluição.
E o poeta triste ao ver o sonho findar, depara-se com a realidade que jamais quer aceitar.
E na sua alma tão grande de valente sonhador, acredita firmemente na força do amor.
Poema publicado na Antologia Poética Revelações Brasileiras 2001- Shan Editores. Porto Alegre-RS.