E agora José?
É primavera! e as flores se abrem,
Nas alamedas do eu interior.
Flores murchas dão lugar a brotos.
Brotos de botões que se abrem
Entre bosques floridos lá vai José.
Na santa paz, que Deus o tenha!
Na escalada sem pressa lá se vai!
Entre tantos seguidores que choram.
De ante, saudades, e lacuna que ficaram
No Rio fez fama, e amigos deixou!
Órfão em Ubá? também ficou!
Nas primaveras que aqui passou
Sonhos e flores ele semeou
Nos versos teve o seu apogeu
Nas rimas da terra ao céu se ergueu
Devoto da arte que era
Seu legado há de povoar a terra
E ouvir : José Olímpio Não erra !