Balada ao sino da noite
Entorpece a Cidade miúda nas lembranças do passado escravizado de um povo.
Suado negror de inquietude, molhados na busca implacável das águas e feridas corporais marcadas a ferro no que chamamos, caráter.
Cavalos e roupas sedutoras, pedras e brilhantes ao sol, gentilezas e galanteios.
Educada época de fósseis e fossas expostas.
Exemplos sublimes ao público setenciavam as badaladas.
Milhares de tambores ensurdeciam futuros carnavais
Futuras sinas...
Marcar as prisões com golpes de futuro
Revoluções
Ainda bem que amanhece.
Diana Balis , Trancoso, Bahia, 1986.