Tudo normal no ‘melhor dos mundos possíveis’

Tudo normal no ‘melhor dos mundos possíveis’...

Tudo triste naquele monólogo infindável e resoluto.

A lágrima, que antes escondia-se ensimesmada,

agora fazia um longo e lento passeio pelas curvas

que o leve sorriso fez surgir no rosto pueril.

E esse dito ‘mal’ também escorria pelos dedos,

escapava das luzes de sua vã compreensão.

Escondeu-se novamente para não ter que vê-la tão... soturna

na noturna viagem pelas sombras que as letras,

com sua grande maestria, desenhavam no papel envelhecido.

Aquelas sombras... deixou-se perder por entre elas.

As pessoas ficavam fora do alcance de sua visão,

onde religiosamente sempre estavam.

Nada de novo poderia mudar tais trilhas,

nada que pudesse descarrilar seu vagão de ilusões.

Tudo normal no ‘melhor dos mundos possíveis’...