Devaneios

São mera metáforas por minhas mãos, subscritas sem destinação nem função, um grito talvez que lhe alcance. Por aí, por aqui, tudo obscuro, intolerável aos exigentes, essa seca de porquês, pra quês, essa língua, o nosso rosnado. Pode-se, por ser improváveis, falsificá-los, os dias não felizes, e decorá-los vulgarmente com a insossa presença nossa, Se não lhe faz sentido, não lhe damos destino, esse verbo mal-passado, preterido tardiamente por não ser feito por nós.

Ilho
Enviado por Ilho em 13/01/2012
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