A visão é de paralizar. Uma liberdade se insinua. Insinua uma vontade de partir, de voar para bem longe de mim, de me embrenhar nas minhas entranhas, de catar no meu interior a razão dessa minha eterna busca de meu eu.
Passos incertos pouco ou nada valem já que pouco conduzem ao âmago da questão. Maõs que nada valem já que continuam nuas, frias, inertes. Um corpo sem asas que me liberte...
E o encontrar-me fica cada vez mais longe ocupando outra dimensão. Corpos se insinuam num desejo de complementar meu vazio, mas em vão.
Como preencher o vácuo?
Como me encontrar se nem ao menos o perder foi aceito como perda?