Não é preciso que fique mais claro que minha poesia afrontou,
Afinal, não é mais que meus sentimentos nada profissionais.
Desnecessário mais que o silêncio diante do meu querer,
Nada mais constrangedor e eficaz para entender o ridículo.
Sei o que é uma letra num alfabeto multiplicado muitas vezes,
Somente uma brincadeira de horas vagas, momentos monótonos.
Então, por saber o necessário, continuarei a caminhar só...
Sempre andei só enquanto apenas um querer me era meta.
Que se for para ser cruel, que seja então brutal,
Que de desenganos, me acostumei à rudeza.
Não serei torturada numa espera de quando for a minha vez.
Não terei senha para uma fila na qual não quero estar.
O tempo me fez abominar senhas e segundos restantes.
Sempre preferi espinho e não flores que fenecem subitamente.
Conheço espinhos e deles me tornei amigável e tolerante,
Mas flores nunca me chegaram que não me sangrassem além.
Então, antes que eu me perdesse em flores que não eram minhas,
Voltei aos meus passos e aos meus espinhos, que conheço,
Porque ainda que haja esperança, é uma esperança de cansaço.
E sabe, não quero brincar de machucar pétalas...