Dias de Chuva.
Tem dias que não se tem muita coisa a dizer...
Situações em que, mesmo diante tantas indagações, o melhor a fazer é silenciar...
Tanta coisa passando na televisão...
Sempre as mesmas coisas, as mesmas tontas e tantas tragédias de janeiro, frutos das chuvas excessivas em consonância com desídia do povo e a incompetência dos líderes governantes...
E nós os elegemos...
Otários?
Nós?
E diante isso nem lágrimas mais vertem face abaixo...
Chega um tempo, como poetizou Drummond, em que não adianta chorar... As lágrimas secaram...
Momento em que alegrias e tristezas estão tão jungidas no âmago que nem se sabe mais qual uma ou outra...
Tristezas e alegrias divididas por uma tênue película de esperança..., que ainda não secou!
Fico vendo as roupinhas da minha filha, que está prestes a nascer, e me comovo...
E isso é o suficiente para que eu durma em paz...
*Milena, minha querida, saiba que você, apenas você (conseguiu!) fazer minha vida valer a pena...
SAvok OnAitsirk, 10.01.12.