Pra simplesmente sempre!
Todo mundo quer, mas tem que ser pra vida toda.
A mensagem na madrugada, a cama pequena e ainda cheia de espaço. A noite nos convidando a ser mais um.
A Garrafa vazia, e nós bêbados só de alegria.
Logins e senhas, conexões de olhares, geladeiras de sucos e chocolates... Club social, Panetonne, um beijone e abraçone!
“Eu te amo, e qual é a parte do pra sempre que não entendesse?”
A felicidade pode ser um sorriso eterno do nada e para o nada ainda mais.
Uma batida contagiante, só pode ser do seu coração.
Os dias do cachorro vão acabar, o das estrelas e danças muito loucas começam quando a gente quiser.
A felicidade muito louco correndo atrás de nós, de pernas abertas, e aquela cara que só você sabe fazer...
No fundo, no raso, e de todos os lados queremos é o bem estar, é estar no compasso com as vozes que podem dizer de tudo... E mais dois mundos explodiram enquanto a gente ria!
Vai começar o jogo: jogue!
Vai apagar o lado errado: procure-o em outro lugar, porque o errado está muito ligado a nós.
Vão acabar as cores: Eu tenho uma caixa cheia de lápis e vontade... Juntos, a gente pode construir tudo outra vez.
“E qual é a parte ‘exatamente assim’ que ainda não entendesse?”
Tem almas que vão e voltam, tem idas e vindas tão incompletas que não nos satisfazem. O que é pra ficar, nos conquista de repente... E se acabar... Nós vamos achar um bom motivo e o céu ainda inteiro sobre nossas idéias.
Quando a idiotice não tiver limites você vai lembrar.
Quando precisar da careta mais horripilante você vai lembrar.
Quando esquecer o café esfriar na mesa alguém vai faltar.
Quando tiver de ser forte e sorrir muito pra esconder as lágrimas você vai lembrar.
Quando todos os sons estiverem meio fora da ordem você vai lembrar.
Quando tudo estiver muito organizado e sério você vai lembrar.
Quando não tiver ninguém pra te abraçar e cantar um idioma bem louco, você vai lembrar.
Quando você simplesmente precisar, eu vou estar!
“E qual a parte que não precisa fazer sentido que não entendesse?”
Talvez nosso problema seja ser bom demais.
Talvez nossa problema seja sempre conseguir.
Talvez nosso problema seja fazer com que tudo dê certo.
Talvez nosso problema seja sempre ter a solução!
Talvez nosso problema seja não ter talvez e nem muitos problemas.
As vezes qualquer coisa pode ser tanto, nós sabemos fazer o mínimo ser tão máximo, atravessamos a ponte e nos jogamos de cabeça no outro lado.
As diferenças não nos fazem voltar. Haverá exceções, haverão adaptações, haverão satisfações e perdas... Uma querendo ser bem maior que a outra.
E o final será todo dia um começo complicado e aconchegante como aquele travesseiro frente ao ventilador. Saudável como a vista para o pasto depois da cortina verde, para o resto inerte sempre na nossa espera.
Uma ponte, aquele ursinho que fala quando aperta barriga, a tv só com dois canais e uma tempestade, porque é muita gentileza chamar aquilo de chuvisco. O campo tortuoso só pra desabafar. Gotas lavando a expressão tão bendita que nos fazem reconhecer o todo.
Os misters horripilantes, os melhores dos melhores em ser os piores, os aqui, todos os agora sem nenhuma surpresa, os magos amantes de uma magia própria, de uma solução insolúvel concreta e inexistente, o inacabado completo. O amor turbilhão que não há como descrever, é apenas pra sempre, pra nunca esquecer!