manuscristo à deusa mortal
Só por uns instantes?
Para mim não seria o bastante!
[Deusa nórdica de carne e osso, de odores inebriantes e cabelos negros como noite sem lua, olhos grandes e faiscantes como o segredo ébano do betume].
Minhas mãos querem mais, querem apertar cada parte de suas curvas até sentir seus ossos estalarem e quebrarem juntos aos meus.
Minha boca quer beber da sua seiva de desejos delietosos e abundantes até afogarmos num labirinto de cavernas cheias de pontos sensíveis.
E minha espada quer trespassar suas entranhas até sentir o calor de seu sangue latejante como lavas incandescentes do coração da terra.
Quero seus gritos, como a ninfa que foge loucamente, e capiturada pelo seu guerreiro atros que a leve para sua cabana e desfrute cada luxúria de um amor selvagem e louco.
Depois lhe oferece como recompensa, os crânios de todos os seus imigos que decepou com sua adaga, como se lhe oferecesse o seu único tesouro, para ter você novamente a aquecer meu leito e meu corpo cheio de cicatrizes a deslizar pela sua pele de jade, branca, alva e doce como os mais saboroso dos manjares.
Venha deusa, venha deitar sua malícia ardente sobre esse guerreiro tosco e solitário?
Mas que seja por mais que instantes...