manuscristo à deusa mortal

Só por uns instantes?

Para mim não seria o bastante!

[Deusa nórdica de carne e osso, de odores inebriantes e cabelos negros como noite sem lua, olhos grandes e faiscantes como o segredo ébano do betume].

Minhas mãos querem mais, querem apertar cada parte de suas curvas até sentir seus ossos estalarem e quebrarem juntos aos meus.

Minha boca quer beber da sua seiva de desejos delietosos e abundantes até afogarmos num labirinto de cavernas cheias de pontos sensíveis.

E minha espada quer trespassar suas entranhas até sentir o calor de seu sangue latejante como lavas incandescentes do coração da terra.

Quero seus gritos, como a ninfa que foge loucamente, e capiturada pelo seu guerreiro atros que a leve para sua cabana e desfrute cada luxúria de um amor selvagem e louco.

Depois lhe oferece como recompensa, os crânios de todos os seus imigos que decepou com sua adaga, como se lhe oferecesse o seu único tesouro, para ter você novamente a aquecer meu leito e meu corpo cheio de cicatrizes a deslizar pela sua pele de jade, branca, alva e doce como os mais saboroso dos manjares.

Venha deusa, venha deitar sua malícia ardente sobre esse guerreiro tosco e solitário?

Mas que seja por mais que instantes...

Menelau
Enviado por Menelau em 08/01/2012
Código do texto: T3429142
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.