Poeta aluado...

Ah, quão a insônia me devora!

A noite lívida como a morte me persegue até o clarear da aurora.

Arrasto meu corpo em noite de vigília.

Como andarilho deixo minhas pegadas na relva orvalhada.

Sou um poeta aluado, sombra invisível dos olhares e enfeitiçado pelas madrugadas.

Faço do dia uma mágica penumbra e escondo minha face de alabastro.

O dia sepulta a lua por longas horas...

Horas de loucura e saudade.

No silêncio da noite, inebriado, celebro a minha amada.

Espicho os olhos e lá está minha deusa iluminada.

Aluado, tento uns versos, reversos e me perco no universo...

Cambaleio, pranteando uma paixão que transcende meu coração.

Só a lua me faz sonhar...

Penso que todo aluado não é poeta, mas todo poeta é aluado, será? (risos).

Amigos, o poeta aluado nasceu como poesia, ele não gostou e sumiu. (risos).

Tentei esta prosa poética...

magda crovador
Enviado por magda crovador em 06/01/2012
Reeditado em 20/07/2012
Código do texto: T3426343
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