Às Vezes
Às vezes somos o balanço
Tensionamos como corda
Quase volvemos para trás
Mas avistamos o céu
Às vezes somos a vela
Esticamos com o sopro
Quase perdemos o norte
Mas abarcamos águas púrpuras
Às vezes somos o motor
Recopilamos com a pisada
Quase topamos com a mureta
Mas percebemos a celeridade da celeuma que é a vida