Deveras...

Estranho,

Deveras muito estranho te conhecer há tempos e nunca ter lhe visto

Deveras muito estranho, ter amado tanto outrem, e nunca te lhe quisto

Deveras muito estranho, passar a juventude ao teu lado

e distante de ti.

Estranho...destino...estranho...

Deveras te vejo agora ! Homem não somente humano

Deveras como és doce! Nada acre, nada ácido, nada triste, em nada desditoso

Deveras você existe!

Deveras me encanta tua doçura, teu jeito calmo, teu tempo calculado

Deveras me encanta teu passo lento e tua voz agora apressada

Deveras muito estranho nunca ter lhe visto!

Deveras como és doce,como fui triste...

Do imaginário poético.

VivianMariaMaranhão
Enviado por VivianMariaMaranhão em 02/01/2012
Reeditado em 27/09/2014
Código do texto: T3417995
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