Sem títulos I
Com a covardia que invalida minhas ações
Eu penduro minhas necessidades de resultado.
Não é a visão que cega,
Mas a escuridão das ideias
Que afligem a mente.
Se não ela,
Eu mesmo vou à frente,
Porém ela me toma as energias
E sorri da minha sede.
Eu a tenho como um mal,
Entretanto,
É tão viável tê-la comigo
Que sem ela eu estaria doente;
Ausente;
Alienado.
É que com ela sei que de mim independe,
Qualquer passo eu tente,
Não vai me fazer andar.
Pois se eu a tenho
É porque respostas não consigo achar.
De que adianta um amigo
Se na distância não pode ajudar.
Sou eu sozinho e acompanhado dela
Que sem verdades não me atrevo a lutar.
ANGÚSTIA.