A ÚLTIMA PROSA

Meus sonetos são tristes e as poesias felizes

Então hoje... Garçom uma dose de prosa, por favor!

Por não saber ainda o que sinto...

E nem como irá terminar isso...

Apenas gostaria de escrever

Já que as lágrimas não querem cair...

Talvez elas brotem... Novamente sinto-me só

Barco a deriva

Bebê abandonado dentro de uma cesta

Jogado ao rio...

A ilusão que...

A felicidade mora ao lado acabou,

A pior distancia não se mede em quilômetros

Ou em horas...

É quando a conversa termina...

E o silencio incomoda

É saber que o vazio não é falta de assunto.

É ausência de encanto, entusiasmo...

É pedir muito algumas horas de atenção?

Já que não tenho você aqui,

Para sentir o teu cheiro, calor, abraço...

Chorar em teus braços.

Eu já até perdi a esperança,

Quem espera também cansa...

Essa semana que vem...

O próximo fim de semana,

A segunda...

Mês que vem...

Em que calendário está marcando

Esta contagem?

Pra ser solidão

Só basta um,

Não precisa de dois...

Talvez tu já partisses há muito tempo

E eu não percebi...

Deixou-me apenas com a saudade

Pior é não saber...

Será que posso dizer que sinto muito?

Talvez tu não sintas

O que existe entre nós?

Amor... Paixão?

Desejo... Amizade?

Fantasia?

Não sei dizer, pode ser tudo isso junto...

Ou pode ser nada...

Pra terminar está última prosa...

Enfim... Uma lágrima caiu.

28/12/2011 as 19:30

Keu Seixas
Enviado por Keu Seixas em 28/12/2011
Reeditado em 29/12/2011
Código do texto: T3411290
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