Efêmera Suavidade
 

 

Pela suavidade sacudimos o mundo, disse Gandhi. A porta, gentilmente entreaberta, convite leve para revisitação. Às reticências ao ponto final - tudo é breve, mas o fim é grave e é suave o que transcorre sem saber se vive ou morre. Suavidade no toque de mão. Ali, nasce a palavra terna, última flor jogada no colo do destino que acalenta a mágoa e conforta o silêncio surdo e eu me pergunto: Porque diabos, vem o sopro da brutalidade e apaga tudo ?
Ana Valéria Sessa
Enviado por Ana Valéria Sessa em 25/12/2011
Reeditado em 25/12/2011
Código do texto: T3405821
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