Digressão.

Meus irmãos de plenos dias, ‘comungantes’ da mesma alegria, ai se vai o meu recado,

São alguns versos por arremate, na oportunidade em que a saudade bate, e me encontra na hora do adeus,

E neste meu peito repleto, de um atrativo secreto, abrigo meu hino dulcificado,

Na perspectiva que ainda vibra, no meu passado de fibra, na esperança de ter a atenção dos sentidos teus,

Neste tempo que passa sem fazer alarde, quem ‘ama’ não é um covarde, é de fato um guerreiro,

Vou manifestando-me num segundo, o porque eu vim a este mundo, a bem saber, não é a troco de nada,

Aqui deixo o compasso do meu carinho, algumas letras no pergaminho, provando que sou verdadeiro,

Arranjei umas tantas canções, que servirão como recordações, quando chegar a nova madrugada,

Deixo aqui a semente de minha alegria, nos tantos versos de euforia, revivendo constantemente a ternura,

E muito embora esteja “mateando solito”, vejo um mundo próspero e bendito, para quem continuar nesta jornada,

E sem franquia ou embargo, eu me ponho a “lo largo”, numa nova aventura,

De viver plenamente em outra estação, pois já ontem chegou o verão, parto feliz por ter o teu afeto me acompanhando nesta estrada!

E vá por onde for, meus caminhos terão sempre base no amor, nas coisas boas da vida,

Estarei sempre atento a este destino, incorporando o impulso menino, no meu fadário cristão,

Vou perpetuar este cerimonial primitivo, ecoando o registro vivo, e nas letras vou encontrando a guarida,

Comprovando que sou herdeiro delas, como guerreiros sentinelas, nos apontamentos de cada oração,

E sinto que a mente dispara nestes instantes de graça, nos rumos que o tempo traça, neste tempo veterano,

E divido este andamento com outro ser que pensa, e tudo passa a ser recompensa como se fosse um ritual,

Permanecerei neste plano imutável, numa luta incansável se puder estender-me no decorrer dos anos,

Ditados elaborados, à volta do presente nos rumos já passados, na cautela do alto astral,

Seguirei esperando a nova primavera, vencendo cada nova era, novos sonhos, novas estações,

Buscando egresso nesta saída já que contra o tempo corremos, e com exatidão não sabemos, como será o outro tempo real,

A vida é um livro aberto, que temos de ler, por certo, para expandir horizontes e emoções,

E nos alinhamentos dos dias, minutarei novas alegrias, na apresentação de cada novo Natal!

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 23/12/2011
Código do texto: T3402907
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.