PERDIDA
Perdi o rumo ao rastrear teus passos. Becos escuros, vielas obscuras causando confusão na mente, serpenteando a estrada. Num labirinto me vi presa, sem visão, sem tato ou audição. Perdi o lume, a lanterna. Um pisca-pisca, por um momento, força uma esperança. Persigo o tênue farol, mas é apenas um vaga-lume sem direção definida. Perdi o prumo. Mergulhei no esvoaçar rodopiante dos insetos, na última dança antes do acasalamento e da morte. Na noite sigo às cegas... Não me defino mais.