Disfarce
Como um velho já corcunda
Segue-se tão isolado,
Vedam-se os seus olhos imaculados
Nessa vinha toda imunda.
Se posta no jornal a sua face
No apregoado sonar deste impasse,
Vem aguçando este sedento repasse
Diante das linhas compulsadas desse passe.
Disfarce dominante nas sombras
Ouvem-se somente as suas poucas ondas,
Inalterando este lapidável saber
Iludido pelo seu próprio prazer.
Sempre querendo surtir a sorte,
Pois nada vem lhe satisfazer...
Agora, queres apenas a morte...
Que rejeita o seu temido poder.