MENINA DA ROÇA

NEM BEM DESPERTOU UMA JOVEM

POR VOLTA DE ONZE ANOS QUE TINHA

MANDARMA-À PARA A CIDADE GRANDE

PARA APRENDER POBREZINHA

DEIXOU PARA TRÁS

A HONESTIDE DA VEGETAÇÃO

O ENCANTO DOS ANIMAIS

E CONHEÇEU A FACE DA SOBREVIVÊNCIA

NA GRANDE CIDADE

POR OUTRO LADO A UNICA VIDA CONNHECIDA

ERA CHEIA DE MOMENTOS SOFRIDOS PRECISAVA MESMO DE MUDANÇA

A POBREZA CONTRASTAVA COM A NATUREZA

E TIRAVA-LHE AS POSSIBILIDADES DE ESTUDO E ALIMENTOS

NECESSÁRIOS NA MESA DE TODA FAMÍLIA

ATÉ QUE UMA TRADICIONAL FAMÍLIA DEU-LHE A OPORTUNIDADE

TRABALHAR ATÉ QUE TINHA, MAS NÃO ERA AO SOL E COMIA

TEMPO DE FLORES DESCOBERTAS SEM AMORES

SEGUIA ARISCA OS CONSELHOS SÓ VEIO PARA ESTUDAR

NOS DOINGOS DE MELANCOLIA SENTIMENTOS DE JECA

PENSAVAS EM ABANDONAR TUDO E VOLTAR PARA ONDE A FAMIA

FOI DURO, DIGNAMENTE LIMPAVA O CHÃO

MAS ERA A OPORTUNIDADE DE FUTURO

QUE A MENINA PODIA TER

E TEVE HONROU, BUSCOU, DESCOBRIU

AOS 16 ANOS JA ERA ADULTA

JÁ JUNTOU O QUE TINHA

E COMPROU-LHE UMA CASINHA

VIROU PILAR NAS FAMÍLIAS

AGORA SIM, ELA TINHA DUAS FAMÍLIA

MUITO AMOR E UMA CASA

PARA SE RECOMPOR

A VIOLÊNCIA DA CIDADE GRANDE ASSUSTOU

PARA OUTRA MUDOU E SEGUIU SEU DESTINO

SEMPRE BUSCANDO O CONHECIMENTO E O AMOR

APRENDEU A SER MADURA

PRÁTICA

FLEXÍVEL NÃO SÍNICA

A RESPEITAR AO PRÓXIMO

PRINCIPALMENTE

ESSAS MENINAS

QUE LUTAM DESDE MUITO CEDO PARA SOBREVIVER

SENHORA MARTINS DIAS
Enviado por SENHORA MARTINS DIAS em 17/12/2011
Reeditado em 17/12/2011
Código do texto: T3393578
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