MENINA DA ROÇA
NEM BEM DESPERTOU UMA JOVEM
POR VOLTA DE ONZE ANOS QUE TINHA
MANDARMA-À PARA A CIDADE GRANDE
PARA APRENDER POBREZINHA
DEIXOU PARA TRÁS
A HONESTIDE DA VEGETAÇÃO
O ENCANTO DOS ANIMAIS
E CONHEÇEU A FACE DA SOBREVIVÊNCIA
NA GRANDE CIDADE
POR OUTRO LADO A UNICA VIDA CONNHECIDA
ERA CHEIA DE MOMENTOS SOFRIDOS PRECISAVA MESMO DE MUDANÇA
A POBREZA CONTRASTAVA COM A NATUREZA
E TIRAVA-LHE AS POSSIBILIDADES DE ESTUDO E ALIMENTOS
NECESSÁRIOS NA MESA DE TODA FAMÍLIA
ATÉ QUE UMA TRADICIONAL FAMÍLIA DEU-LHE A OPORTUNIDADE
TRABALHAR ATÉ QUE TINHA, MAS NÃO ERA AO SOL E COMIA
TEMPO DE FLORES DESCOBERTAS SEM AMORES
SEGUIA ARISCA OS CONSELHOS SÓ VEIO PARA ESTUDAR
NOS DOINGOS DE MELANCOLIA SENTIMENTOS DE JECA
PENSAVAS EM ABANDONAR TUDO E VOLTAR PARA ONDE A FAMIA
FOI DURO, DIGNAMENTE LIMPAVA O CHÃO
MAS ERA A OPORTUNIDADE DE FUTURO
QUE A MENINA PODIA TER
E TEVE HONROU, BUSCOU, DESCOBRIU
AOS 16 ANOS JA ERA ADULTA
JÁ JUNTOU O QUE TINHA
E COMPROU-LHE UMA CASINHA
VIROU PILAR NAS FAMÍLIAS
AGORA SIM, ELA TINHA DUAS FAMÍLIA
MUITO AMOR E UMA CASA
PARA SE RECOMPOR
A VIOLÊNCIA DA CIDADE GRANDE ASSUSTOU
PARA OUTRA MUDOU E SEGUIU SEU DESTINO
SEMPRE BUSCANDO O CONHECIMENTO E O AMOR
APRENDEU A SER MADURA
PRÁTICA
FLEXÍVEL NÃO SÍNICA
A RESPEITAR AO PRÓXIMO
PRINCIPALMENTE
ESSAS MENINAS
QUE LUTAM DESDE MUITO CEDO PARA SOBREVIVER