DELÍRIO DE UM POETA!

Pelas cavernas andei, entre cobras e lagartos passei.

Sofri, de esperanças me vesti.

Ignorei as coisas carnais, desviei-me de pecados pesados e banais.

Com o mestre me agarrei, na orla de seu vestido segurei.

Às vezes tive a impressão, de um preste naufrágio.

Mas, ele estava bem ali, bem pertinho de mim.

O seu socorro foi presente, tornando todos os males ausentes.

Sou a testemunha veraz, sou a prova coerente.

Agora, o mundo acabou, tudo era ilusão!

E grito aos que venceram:

"E a bíblia tinha razão"

Um dia ele voltaria.

E agora, no paraíso estou...

15-12-2011

Djanira Campos
Enviado por Djanira Campos em 14/12/2011
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