Elevação.
Distingo uma alma com meus olhos de espera,
Como se me contemplasse no espelho de um rio,
Nos contornos dos olhos redondos como esfera,
Além de um conceito reflexionado neste feitio,
A ternura induz as fantasias mais pueris,
Traz de volta para perto a história que passa,
Sonhos simples espelhados em linhas sutis,
Nas tantas inundações em compasso de graça,
Que por aqui atravessa mesmo que não queira
Legitimando a transparência imortal da criatura,
Perpetrando o cenário esculpido de outra maneira,
Refletindo-se nos contornos de outra figura,
Os brotos abertos se perdem na distância,
Na cândida claridade além da quimera distante,
Procurando o conceito espelhado em sua relevância,
Confiança desconhecida na imagem itinerante,
Lembranças pitorescas do que antes se viu,
Ascendendo na absorção de uma flor caída,
Alma serena aventurando-se enxergar quem partiu,
Ligando elementos, apegando-se novamente a vida!