QUEM ESTÁ AQUI SOU EU
Já não valia mais nada imaginar que tudo estava perdido
No meio de tantas agressões, tantos desmandos, tantas imprecações
impingiram a mim a culpa da guerra, das difamações, da cobiça
disseram que eu rogava praga, expulsava a a chuva, atraía os raios, os terremotos
Que era eu um malfazejo, disseminava as epidemias, os desamores...
E hoje tu clamas pela minha presença para:
erguer tua vida, trazer um pouco de ternura, alisar tua face desprezada, caminhar a teu lado
Hoje quem está aqui sou eu: quem tanto tu necessitas.