QUEM ESTÁ AQUI SOU EU

Já não valia mais nada imaginar que tudo estava perdido

No meio de tantas agressões, tantos desmandos, tantas imprecações

impingiram a mim a culpa da guerra, das difamações, da cobiça

disseram que eu rogava praga, expulsava a a chuva, atraía os raios, os terremotos

Que era eu um malfazejo, disseminava as epidemias, os desamores...

E hoje tu clamas pela minha presença para:

erguer tua vida, trazer um pouco de ternura, alisar tua face desprezada, caminhar a teu lado

Hoje quem está aqui sou eu: quem tanto tu necessitas.

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 06/12/2011
Reeditado em 06/12/2011
Código do texto: T3375159
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