Sol nas almas

Sim é o que sinto, quando aparece, me aquece, por dentro e por fora.
Desculpa de tempo feio, ou de chuva, para ficar triste, não preciso.
Sou muito vulneravél, como uma folha, que o vento brinca, balança, vira, revira, e até que um pouco envelhecida, acaba por cair.
Sábio é o bambu que se curva ao vento sem jamais se quebrar.
É o significado dele nos jardins japoneses.
Sei ler minha alma, meu coração e até entender.
Entender o que se passa comigo.
Sempre tenho que á algo me segurar, para me manter viva.
Mudanças são normais, em todo ser humano.
Mas ler nossa alma, impossivél, para o outro.
Por mais que tentem.
Mas sempre percebo que as vezes os que mais nos criticam, são iguais ou piores, que nós mesmos.
E fogem da gente com mêdo de si proprios.
Viver é uma arte, e sei que passarei desta para a outra sem ter aprendido nada
Mas sou assim , e assim me expresso.
Pena dos outros, absolutamente não me interessa.
E tampouco quero, pois não saberei o que fazer com ela.
Escrevo simplesmente, porque gosto, e me dá prazer.
Se chego á chocar alguém, não me importo.
Pêlo menos tenho essa coragem.
Sou muito transparente, carente, talvez.
Mas realmente, quando vemos tudo já se foi.
Tarde?
Sim pode ser.
Ou não, de loucos todos nós temos um pouco.
Mas os loucos são felizes, mais que nós.
Pois sempre tentamos parecer normais...
martamaria
Enviado por martamaria em 03/01/2007
Reeditado em 03/01/2007
Código do texto: T335334
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.