Desabafo...

"Novamente volto à rua

onde vi morrer meu pranto,

as crianças que brincavam,

hoje já não brincam tanto...

A esperença que havia

de um dia ser famoso,

de ter carros e mulheres,

transformaram-se em luta...

Fizeram-nos adultos

antes de sermos jovens,

lançaram-nos no mundo,

e alguns agora jazem...

Na cova dos indigentes,

na estação, morreu pingente:

essa dor, que dói na gente,

de não ver o sol nascer!"