CONFABULANDO
Poesia não é dor
Diz um severo critico
Como assim?
Perguntou incrédulo um filósofo
Poesia é beleza é perfume
Insistiu o demasiado crítico
O filósofo lhe diz então
Tente separar o espinho da flor
Se conseguir desfazer
Essa façanha cruel
Resolverá o mistério da vida sem dor...
Mas se não tiver êxito
Aceite esta rima de dor
E saiba que para cada pétala de alegria
Existe o espinho da flor...