CONFABULANDO

Poesia não é dor

Diz um severo critico

Como assim?

Perguntou incrédulo um filósofo

Poesia é beleza é perfume

Insistiu o demasiado crítico

O filósofo lhe diz então

Tente separar o espinho da flor

Se conseguir desfazer

Essa façanha cruel

Resolverá o mistério da vida sem dor...

Mas se não tiver êxito

Aceite esta rima de dor

E saiba que para cada pétala de alegria

Existe o espinho da flor...

BARUC
Enviado por BARUC em 22/11/2011
Código do texto: T3350566
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