DESEJO MEU PROPRIO FIM

É, parecia normal... Era normal.

Apenas um passeio em meios a túmulos tumultuados de carne podre.

É disso que gosto... da coisa podre que é a minha vida,

Do sangue que escorre de minha boca em forma de palavras,

Das larvas e bactérias que percorrem meu corpo me desejando, desejando a minha morte, desejando a falência de mim mesmo.

Acho que esse também é o meu desejo: a minha morte, a falência do meu ser.

Talvez morto eu realizasse o meu único sonho:

“Se tornar mais podre do que a sociedade em que convivo”

William Caldeira
Enviado por William Caldeira em 20/11/2011
Código do texto: T3346831
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