DESEJO MEU PROPRIO FIM
É, parecia normal... Era normal.
Apenas um passeio em meios a túmulos tumultuados de carne podre.
É disso que gosto... da coisa podre que é a minha vida,
Do sangue que escorre de minha boca em forma de palavras,
Das larvas e bactérias que percorrem meu corpo me desejando, desejando a minha morte, desejando a falência de mim mesmo.
Acho que esse também é o meu desejo: a minha morte, a falência do meu ser.
Talvez morto eu realizasse o meu único sonho:
“Se tornar mais podre do que a sociedade em que convivo”