A PRETO E BRANCO
Não vejo a luz que se deita na minha sombra,
Os meus olhos estão de luto às cores do mundo.
Pesa-me na memória o vermelho dos teus braços
E os teus abraços azuis de imensidão distante.
Não te vejo na brancura do céu do meu corpo
E na fantasia celeste brilham por um dia mais na vida.
Esta tristeza sem cor rasga os meus dedos cinzentos
E deixa cair as letras no papel a preto e branco.