Transparência
Escrevo manso,
às vezes até danço,
num balé bêbado,
trajetória incerta,
poesia mansa, manca,
mas que sempre alcança
e atinge o ponto.
Reflito insanamente
o que me passa,
e se me basta, não sei!
Procuro penetrar nos corações
e me deixar desdobrar em mil.
E se há encontros, desencontros ou espantos,
eu me permito ...
Porque quem me vê árida e arredia,
tem que ver também a chama
e a minha poesia!
14.11.11