Nada sei
Rosa Pena
Me fizeram gente ao me conceberem. Ganhei um ninho.
Deixaram-me ser criança. Voei leve
Tentaram me ensinar a adolescer. Voei breve.
Me fiz mulher por acaso. Voei rasante.
Aprendi a ser amante. Voei contente.
Me fiz mãe num instante. Virei ninho.
Intitulei-me adulta. Pousei.
Sensata... Amadureci! Comprei uma gaiola.
Mas nela tinham letras que voavam. Virei poeta.
A quantos pés de altura viajam os sonhos?
Não existem controladores de vôos de quimeras.
Então me refiz criança sabendo que nada sei.
Decreto que hoje completo uma primavera.
foto/ Rosa e Felipe
Rosa Pena
Me fizeram gente ao me conceberem. Ganhei um ninho.
Deixaram-me ser criança. Voei leve
Tentaram me ensinar a adolescer. Voei breve.
Me fiz mulher por acaso. Voei rasante.
Aprendi a ser amante. Voei contente.
Me fiz mãe num instante. Virei ninho.
Intitulei-me adulta. Pousei.
Sensata... Amadureci! Comprei uma gaiola.
Mas nela tinham letras que voavam. Virei poeta.
A quantos pés de altura viajam os sonhos?
Não existem controladores de vôos de quimeras.
Então me refiz criança sabendo que nada sei.
Decreto que hoje completo uma primavera.
foto/ Rosa e Felipe