EXÍLIO DOS ANOS
Ano bom...
Já te vejo como retrospectiva. Uma memória no exílio dos anos, um portal só transposto com saudades, sem expectativas ou inquietações, um quadro pendurado no íntimo, um poema tardio de sonhos, o verbo já conjugado, uma despedida sem lágrimas marcada na ligeira embriaguez da taça de champanhe do ano que chega com novas expectativas, inquietações e ainda sonhos semeados para a nova colheita.
Valeu 2006!