Mundo concreto

Neste mundo concreto não há sonho

Nem lugar para o amor nem poesia

Construtores fazem ponte sobre o rio

E quem fica do utro lado a alma esfria.

Na labuta diária temos preço

Vale mais quem aprende a barganhar

Dá-se a vida por um pouco de sossego

Sem apreço pela paz que está no mar.

Na disputa vence o forte que tem medo

De sorrir, sem fingir para conquistar