UM POUCO DE MINIMIZAGEM ...

Estamos usando um pouco do linguajar daqui do lado de cá...

Lembro que estamos refletindo sobre minimizar, diminuir, que aplicado aos problemas do cotidiano poderão melhorar um pouco dos problemas que existem por causa da mania humana (ou seria desumana???) de fazer tempestades em copos d’água...

Existe palavras que começamos a usar e, algum tempo depois percebemos que nem faz parte (ainda) do que está no dicionário... E, neste texto estou usando uma palavra que em meu achômetro, faz parte do linguajar daqui e, possivelmente nem faz parte de algum idioma... MAS, sem mais delongas, vamos ao texto...

No bom sentido, MINIMIZAR significa reduzir de tamanho para que se continue trabalhando (outros arquivos no computador)...

Em meu achômetro, a aplicação da MINIMIZAÇÃO nas relações humanas acabaria (de imediato) com cinqüenta por cento (ou mais), dos problemas em conseqüência dos famigerados maus entendidos...

Vamos tomar como exemplo, a interpretação que se dar a questão das falcatruas na política brasileira...

Pergunto: O jeitinho brasileiro (roubalheira, jetons, jeitometros, nepotismo, esperteza, etc... É coisa atual??? Fui menino (e isso faz tempo) e já estou no início da terceira idade, e sempre ouvi falar contra isso...

Não estou querendo insinuar que, se faz parte da cultura brasileira, aceitemos e, pronto... Graças a DEUS que é inesgotável a capacidade do ser humano lutar contra isso...

Lembro que, na época da Ditadura Militar se falava pouco sobre desvio de verbas... Significa que o problema não existia???

NÃO estamos dizendo isso... O que estou querendo chamar a atenção é pra o fato que se faz necessário analisar cada problema de forma detalhada... NÃO estou querendo dizer que se deve relativizar tudo, mas que, antes de analisar uma coisa, preciso ser coerente, sob o risco de cometer injustiças (criando uma situação pior)...

Em outras palavras: Sou do tempo do PT dos treze pontos e, naquela época, muitos dos militantes petistas eram do tipo que tocavam fogo em tudo, não pagariam a dívida externa, etc...

Falo isso porque, ao mesmo tempo em que, se faz necessário perceber que a roubalheira parece fazer parte da herança cultural do cidadão, precisamos entender que cada caso é um caso, sob pena de colocar todo mundo no mesmo pacote ou então, fazendo ar de desentendido, dizer: antigamente era melhor...

Entendo que a raiz cultural leva o cidadão brasileiro ao cúmulo da esperteza, com seus jeitinhos, jeitômetros, etc... MAS, é correr pra o outro extremo dizer que antigamente era bem melhor (e pronto)...

Lembro que na época da ditadura militar ninguém tinha o direito (ou espaço) de denunciar que estavam roubando... A roubalheira em nossos dias em parte tem sido amplamente denunciada, porque temos liberdade de expressão... MAS, antigamente ela já existia... Ou estaríamos fazendo de conta que os descobridores enganaram (os habitantes nativos) distribuindo espelhinhos e outras bugigangas???

ASSIM, um pouco de minimizagem poderá melhorar os problemas, sem que aprendamos a arte da mão nas costas ou do jeitinho brasileiro...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 10/11/2011
Código do texto: T3327910
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