Na silente suíte do outono, folhas secas voam.
O espírito do vento, a alma das nascentes,
O leito dos rios namora a música,
Namoram o aceno,
O adeus
Dos olhos teus.
Na suíte solidão dos sonhos, lágrimas voam.
A carícia do tempo, sabores evanescentes,
O leito sem a música dos lençóis azuis,
Namoram o adeus,
No sereno
Cárcere dos olhos meus.
Não, não mais...
Deste amor, a tempestade...
Não, não mais...
Coração sem asas,
Resposta em busca de uma questão!
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