Luta eterna, eterna luta.
Quando apagar as luzes, sem lágrimas, já é hora.
Quando enfim tudo terminar,
Não chorem, não rezem,
Vão ver o pôr do sol.
Estarei na taberna, cantando Raul Seixas.
Escrevendo novos rumores.
Articulando novas razões.
Discutindo interesses democráticos.
E se porventura algum dia sentir saudades,
Vão as ruas, lutem.
Ofendam as Oligarquias dominantes.
Digam não aos facínoras.
De onde estiver lutarei contigo.