ÚLTIMA MORADA
Um raio dilacerante
E o lindo céu escurece;
Jorra seu pranto na terra,
Levando vidas embora.
A terra estremece toda,
Desmancha-se em violência,
Leva embora, além de vidas,
Que sequer encontram tempo
Para ir buscar socorro.
Grita e enrijece de frio
Sem ajuda até morrer.
É assim que desta forma
O mundo está se acabando,
Aos poucos de frio e fome,
De sede e inanição,
Porque se chove é demais,
Se não chove, falta tudo
Sem quase conseguir nada,
Nem ao menos uma lição.
Para muitos, estarmos vivos
Seja qual a condição,
Já é lucro, pois ninguém
Fica para a eternidade,
Neste planeta, que é o mundo
E nem é esta a questão,
Quando chega a nossa hora,
Sejamos ricos ou pobres,
Só sete palmos de chão.
Um raio dilacerante
E o lindo céu escurece;
Jorra seu pranto na terra,
Levando vidas embora.
A terra estremece toda,
Desmancha-se em violência,
Leva embora, além de vidas,
Que sequer encontram tempo
Para ir buscar socorro.
Grita e enrijece de frio
Sem ajuda até morrer.
É assim que desta forma
O mundo está se acabando,
Aos poucos de frio e fome,
De sede e inanição,
Porque se chove é demais,
Se não chove, falta tudo
Sem quase conseguir nada,
Nem ao menos uma lição.
Para muitos, estarmos vivos
Seja qual a condição,
Já é lucro, pois ninguém
Fica para a eternidade,
Neste planeta, que é o mundo
E nem é esta a questão,
Quando chega a nossa hora,
Sejamos ricos ou pobres,
Só sete palmos de chão.