Perder meus rascunhos, foi como perder um pouco de  mim.
Hoje acordei com essa vontade insustentável de escrever...
Esvaziar as minhas gavetas
Jogar fora tudo o que é velho...
Deixar o espaço vazio... limpo, vazio... vazio...
Limpar o coração por dentro e por fora...
O sangue velho e fétido escorrendo na torneira,
O coração limpo na mão, pulsando descompassadamente...
Suspenso num tempo fora do tempo ...
O passado de fel, gotejando para fora da alma
O corpo vazio... a deriva da vida...

Beninha
Enviado por Beninha em 01/11/2011
Código do texto: T3311159
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