Ainda Moço
Eu, que corri no tempo em busca da senhora, tanto a minha frente..., fiz graça de moço maduro, balbuciei lição desconhecida, que por certo já tinhas vivido. Não enxerguei tua vontade, simples desejo de mulher, carinho espaçoso de quem olha o instante. Esse momento que eu perdi, da minha volúpia, jovem força que a senhora pedira. Tomara eu, de tua vontade infinda, ter mais cuidado com os beijos que dou, beijos respeitosos de menino, que a face do seu rosto repele, e que seus lábios de amor imploram. E eu no rumo da minha futura experiência, sofro aprendendo que a paixão não me via criança , mas oportuna e sagaz, me reconhecia como homem a suprir seus mais recolhidos sonhos.