PÁTRIA: VARIAÇÕES SOBRE O TEMA
Desvirgino o verso como quem sabe dos segredos. Pátria é essa amada alma em que mora a inocência. A pretensa liberdade se autodesenha: alegre dama da noite, nos cubículos, nas favelas. É o fanal doido, que mesmo triste, inscreve arabescos por onde passa. Motivos somos nós, cristais espargindo sombras: esmeraldas foscas, auriverdes do nada. O aquário em que se aprende a nadar... Pátria ainda é a trincheira dos encontros. Cantemos!
– Do livro SORTILÉGIOS, 2011. Revisado, 2024.
http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/3291841