NO CAIS DO CORAÇÃO
(*) IMAGEM: Google
(*) versão modificada
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Algumas pessoas definitivas na minha vida seguem como entranha poética aberta em mim: trago a alma tatuada por brevíssimos momentos em que falei tão pouco. E o silêncio ao meu lado disse coisas sem tradução em palavras. Talvez coubessem nos desenhos ou nas cores, em traços, ondas, contornos que a maré arrasta. E leva para longe o que desaguou em mim num instante.
Esses encontros rabiscam histórias paralelas às despedidas no cais do coração e, assim, alimentam minha vontade de escrever. Um dia encontrarei as frases ilustradas desses enredos amorosos, gente que disse a que veio em segundos (quem sabe, tenha nascido aí minha paixão pela síntese). Enquanto outras, mesmo após décadas de proximidade, permanecem como folhas em branco.
Certas pessoas viram o que sou, e viraram minha vida pelo avesso. Transpiramos sinais e coincidências por todos os poros.
Esses encontros rabiscam histórias paralelas às despedidas no cais do coração e, assim, alimentam minha vontade de escrever. Um dia encontrarei as frases ilustradas desses enredos amorosos, gente que disse a que veio em segundos (quem sabe, tenha nascido aí minha paixão pela síntese). Enquanto outras, mesmo após décadas de proximidade, permanecem como folhas em branco.
Certas pessoas viram o que sou, e viraram minha vida pelo avesso. Transpiramos sinais e coincidências por todos os poros.
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