Diz-me que vai ficar para sempre
que eu acredito nas mentiras que o tempo contar.
Que os ponteiros estão avançando
em direção ao momento do nosso encontro;
não regredindo levando-te para longe de mim.
Permita-me ser ingênuo; pelo menos por hoje
queria voltar a ser criança novamente,
para ver o mundo através do meu binóculo mágico
e poder ver as coisas de outra forma;
não com a deformidade como se apresentam.
Mas meu brinquedo perdeu a magia, e só o que sobrou...
foram lentes que mostram a triste visão das entranhas do mundo.
Um lugar violento onde não se nutre mais amor pelo próximo.
Onde a brutalidade leva à depressão, reclusão e medo;
Onde as bocas não mais proclamam palavras de esperança.
E tudo o que se diz transforma-se no Prólogo
De uma tragédia que tem por ápice o escárnio,
e as despedidas são feitas com agouros
no intento de que o epílogo venha a ser tão catastrófico
quanto todo esse encenar do drama que é a vida real.
Um mundo onde Peter Pan cresceu e não pode mais voar, pois não acredita mais em sonhos e Dom Quixote deprimiu-se ao ver seu reflexo na vitrine de uma loja, a triste visão de um velho louco e solitário equiparada à de um jovem desiludido; e assim terminam os contos de fadas, isso é o que vem após o “E viveram felizes para sempre”.
que eu acredito nas mentiras que o tempo contar.
Que os ponteiros estão avançando
em direção ao momento do nosso encontro;
não regredindo levando-te para longe de mim.
Permita-me ser ingênuo; pelo menos por hoje
queria voltar a ser criança novamente,
para ver o mundo através do meu binóculo mágico
e poder ver as coisas de outra forma;
não com a deformidade como se apresentam.
Mas meu brinquedo perdeu a magia, e só o que sobrou...
foram lentes que mostram a triste visão das entranhas do mundo.
Um lugar violento onde não se nutre mais amor pelo próximo.
Onde a brutalidade leva à depressão, reclusão e medo;
Onde as bocas não mais proclamam palavras de esperança.
E tudo o que se diz transforma-se no Prólogo
De uma tragédia que tem por ápice o escárnio,
e as despedidas são feitas com agouros
no intento de que o epílogo venha a ser tão catastrófico
quanto todo esse encenar do drama que é a vida real.
Um mundo onde Peter Pan cresceu e não pode mais voar, pois não acredita mais em sonhos e Dom Quixote deprimiu-se ao ver seu reflexo na vitrine de uma loja, a triste visão de um velho louco e solitário equiparada à de um jovem desiludido; e assim terminam os contos de fadas, isso é o que vem após o “E viveram felizes para sempre”.