NO FIM
"(...) e que o convívio comigo mesmo, se torne ao menos suportável."
-- Oswaldo Montenegro --
Não minto a mim mesmo, ainda penso morrer...
Não com a rotina de antigamente, mas com a vontade ondulante do mar.
Minhas crises de identidade... estas, continuam aqui...
Quebra-cabeças um tanto difíceis de se resolver.
Temo que existam pedaços de mim espalhados por onde nem sei...
Pouco a pouco, recolho os que vou encontrando por aí,
O que me deixa mais confuso e bem mais distante de uma resposta.
Ainda assim, sigo... Sigo sendo algo indefinível, ainda sem nada ser,
Tentando encontrar algum sentido ao que talvez nunca venha a ter...
Não é assim que a maioria das pessoas seguem vivendo?
Fingindo acreditar? Tentando descobrir os porquês?...
Ou apenas aceitando que nunca saberão?
... e no fim, o que nos espera é a mesma terra, onde nossos ossos irão comungar com os vermes na ceia que celebrará nossa morte.
>>KCOS<<