NO FIM

"(...) e que o convívio comigo mesmo, se torne ao menos suportável."

-- Oswaldo Montenegro --

Não minto a mim mesmo, ainda penso morrer...

Não com a rotina de antigamente, mas com a vontade ondulante do mar.

Minhas crises de identidade... estas, continuam aqui...

Quebra-cabeças um tanto difíceis de se resolver.

Temo que existam pedaços de mim espalhados por onde nem sei...

Pouco a pouco, recolho os que vou encontrando por aí,

O que me deixa mais confuso e bem mais distante de uma resposta.

Ainda assim, sigo... Sigo sendo algo indefinível, ainda sem nada ser,

Tentando encontrar algum sentido ao que talvez nunca venha a ter...

Não é assim que a maioria das pessoas seguem vivendo?

Fingindo acreditar? Tentando descobrir os porquês?...

Ou apenas aceitando que nunca saberão?

... e no fim, o que nos espera é a mesma terra, onde nossos ossos irão comungar com os vermes na ceia que celebrará nossa morte.

>>KCOS<<

Karlla Caroline
Enviado por Karlla Caroline em 19/10/2011
Reeditado em 19/10/2011
Código do texto: T3286163
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