Jogando Conversa Fora(Re-Reedicao)
Ainda sou a mesma menina, tímida, desvio os olhos quando outro olhar me vê.Tenho medo de aranhas e das sombras embaixo da cama,
detesto meu mau humor nos sábados, continuo me perdendo dos amigos, colecionando sapatos e amarrando as meias, viciada em cafeína mesmo a pressão pressionando, detestando almíscar, sigo sem perfume. Acordo cedo para não perder o costume, não penteio meus cabelos para não desmanchar os cachos. Ainda te procuro nas minhas memórias para não esquecer seu gosto, ainda choro escondida, envergonho-me das minhas mentiras e continuo avessa à hipocrisia, exagero na arrumação da casa e me perco no meu interior. Abuso dos doces e reclamo da balança, faço regime, indisciplinada eu sou. Detesto esmaltar as unhas, rego as flores todas manhãs. Terra molhada...Ainda aquela velha fantasia de amar na chuva, cavalgar nua, tento pintar o amor numa parede vazia, aquarela, alquimia com um pouco de bruxaria. Sinto-me sozinha cercada pela multidão e sonho voar para vencer o medo de altura, me convenço que já não posso sair do seu lado. Ainda me engano com as pessoas, continuo escrevendo para encontrar respostas, sempre disposta trabalho, acreditando que o ser humano é bom, continuo respirando, planejando futuro, pensando em mudar de vida. Posso ser doce num ambiente confiável e fria quando enganada, adoro a alegria e a dança, ainda canto baixinho escondendo a voz na vergonha, já não fumo... Eu bebo cerveja nas noites quentes do verão. Continuo com o mesmo andar e o mesmo olhar perdido, olhando a lua, sonhando estrelas, caminhando de mãos dadas com a vida.
Ainda sou a mesma menina, tímida, desvio os olhos quando outro olhar me vê.Tenho medo de aranhas e das sombras embaixo da cama,
detesto meu mau humor nos sábados, continuo me perdendo dos amigos, colecionando sapatos e amarrando as meias, viciada em cafeína mesmo a pressão pressionando, detestando almíscar, sigo sem perfume. Acordo cedo para não perder o costume, não penteio meus cabelos para não desmanchar os cachos. Ainda te procuro nas minhas memórias para não esquecer seu gosto, ainda choro escondida, envergonho-me das minhas mentiras e continuo avessa à hipocrisia, exagero na arrumação da casa e me perco no meu interior. Abuso dos doces e reclamo da balança, faço regime, indisciplinada eu sou. Detesto esmaltar as unhas, rego as flores todas manhãs. Terra molhada...Ainda aquela velha fantasia de amar na chuva, cavalgar nua, tento pintar o amor numa parede vazia, aquarela, alquimia com um pouco de bruxaria. Sinto-me sozinha cercada pela multidão e sonho voar para vencer o medo de altura, me convenço que já não posso sair do seu lado. Ainda me engano com as pessoas, continuo escrevendo para encontrar respostas, sempre disposta trabalho, acreditando que o ser humano é bom, continuo respirando, planejando futuro, pensando em mudar de vida. Posso ser doce num ambiente confiável e fria quando enganada, adoro a alegria e a dança, ainda canto baixinho escondendo a voz na vergonha, já não fumo... Eu bebo cerveja nas noites quentes do verão. Continuo com o mesmo andar e o mesmo olhar perdido, olhando a lua, sonhando estrelas, caminhando de mãos dadas com a vida.