O FIM DO MUNDO (A partir de Carmina Burana, de Carl Orff)

Ó é o fim,

Chamas ofuscantes descem do céu.

E corpos carbonizados aos montes espalhados,

Não sobrará viva alma, nessa terra de ganância

E prazeres carnais.

Não se consumou a solidariedade.

Ladrões se tornaram líderes,

Câmaras de gás dizimaram milhões,

E crianças e velhos abandonados, reforçam e desespero pelo futuro.

Ó não é outra coisa, senão a fim.

E se a humanidade for um projeto divino,

Digo que fracassou:

Ao redor só destruição e miséria,

Já não existem florestas

E pássaros só em cativeiros.

A chuva já não mais refresca,

É ácida e mata a fauna e a flora do pouco que resta.

Ó, é o fim,

E só resta ouvir a canção.