De onde vem?
Maos á obra
Em frente, sem papel nem caneta
Teclado e dedos, dedos e teclados,
seguindo a doce sinfonia
da mente que se prende
ao teclar do teclado
apenas para resgatar
mais um mal complicado
ela vem do frio do meu estomago
a imaginar nao mais a tua volta
a imaginar nao mais a tua vida
ou sequer a tua vinda
Ela vem do escuro
tenebroso e apavorante
que se tornou tua alma
antes que a calma
ocupe de novo seu lugar
Ela vem do pavor
do mergulho no escuro
do fogo ardente
da lascívia premente
da ira divina
do gozo profano
da mente do insano
a delirar