Um reencontro
Tanto tempo decorrido, desde um tempo convivido!
Escolhas que nos distaram, lançaram, apartaram...
Entre idas bem vindas, ou vindas de encontro,
Lembranças que são tantas, que se foram ou ficaram...
As mudanças quão sentidas, se melhores eu aponto,
Ou que sejam descabidas, pois num tempo se separam!
É a vida...
Essa dádiva concedida, um viver que nos convida...
Ah. Esta nossa vinda...
Esperada ou confirmada, vivenciada ou inibida?
Não importa... “Se” importa... Como importa!
Reafirmar um conviver pelo quanto se aprendeu
Ou do que se desprender, pelo que arremeteu...
Passado que se foi, presente a receber!
É esta a nova hora... É agora! Sem demora...
É tempo novamente em nossa vida revolver,
Reaprender em reencontrar... Será isso o reviver?
Não sei dizer ao certo... Mas decerto eu lhe juro:
Aqueles todos que nos foram marcados
Como um pichar num velho muro,
Em reencontro serão de novo estampados,
À nossa memória, em brevíssimo futuro!